terça-feira, 26 de outubro de 2010

Introdução e Sobre algumas verdades

Então, deve ser... ...não sei, a 3ª ou 4ª vez que eu faço isso, começar um blog no caso. Esperaria-se com isso que eu já soubesse como fazê-lo, mas em todas as outras vezes eu seguia meramente um impulso de escrever e mostrar coisas minhas, coisas que eu pensei, pensava e algumas que ainda penso, mas principalmente coisas que senti, sentia e sinto.

Mas este blog eu sinto que é um pouco diferente. Primeiro que seu objetivo é diferente, não pretendo usar esse espaço para simplesmente falar de mim e das minhas idéias, além disso ser extremamente egoísta e egocêntrico, eu demorei, mas percebi, que não sou interessante a esse ponto para os outros.

Meu objetivo com esse blog é transcorrer sobre coisas que estão nas vidas das pessoas, no mundo e até fora dele, coisas do cotidiano e também coisas bizarras, excêntricas, incomuns, ou só um pouco estranhas. Fazendo o contraponto, se meus outros blogs falavam de coisas que estiveram, estavam, ou estão, dentro de mim; esse pretende falar de coisas que estão fora de mim, claro que principalmente a partir do meu ponto de vista.

Usei a palavra principalmente, pois eis aí a segunda diferença desse blog para meus outros, não pretendo fazer tal trabalho sozinho, pretendo que vários amigos escrevam textos para esse blog, contribuindo tanto quanto eles desejarem, mantendo no caso, algumas características em comum, relativas a forma como qualquer assunto será abordado por aqui.

Enfim, meio que concluindo a introdução e meio que partindo pro que interessa (já que tudo está conectado, ou talvez seja uma coisa só, não sei), quero deixar esclarecido aqui, até para futuras referências, meus pensamentos sobre a forma dos textos aqui contidos.

A princípio esse blog se chamaria "Verdades Absolutas!?", a idéia era e é, questionar várias verdades que vemos por aí. Esse título já poderia ser questionado pela concepção de verdade de algumas pessoas, para as quais me parece que a verdade já é algo absoluto, o que tornaria tal sentença uma redundância.

Seria por demais arriscado afirmar que nada é absoluto por cair em um círculo vicioso, porém talvez eu possa afirmar que nada que emane do homem é absoluto, quanto mais a verdade, por serem coisas que o próprio homem criou e que junto com ele tanto mudaram ao longo dos séculos.

Me aprofundando sobre a verdade, ela pode variar por conta de tantas coisas, de quem a profere, de quem a recebe, de como isso é feito, das emoções entre outras coisas, em suma ela varia de acordo com a perspectiva e se para a física a existência de um observador é o que dá sentido a um movimento (me refiro à forma como um movimento ocorre, no caso os sentidos, horário e anti horário), creio que o mesmo possa ser aplicado à verdade, ou talvez melhor seja me referir a tal entidade no plural; "as verdades", posto, que cada pessoa de sua forma única como percebe o mundo formula por conseguinte sua verdade, seu Veritas, por assim dizer.

Sendo assim, qualquer texto publicado neste blog deve levar tais argumentos em consideração, mesmo que meus amigos não concordem plenamente comigo. Ou seja, cada texto levará ao final o nome de seu autor, sempre lembraremos a nós mesmos e a quem quer que leia tais textos, que contidos neles estão tão somente nossas opiniões, nossas formas de ver o mundo, nossas verdades, enfim o Veritas de cada um de nós. Também por essas considerações não quero que haja qualquer afirmação sobre algo de absoluto nos textos, posto que já afirmei não crer nisso.

Por fim quero explorar o nome do blog, "Verdades Mudantes" o Diego, que será um dos colaboradores aqui, espero que bastante assíduo, sugeriu que o nome fosse "Verdades Mutantes", mas eu pensei nessa alternativa que acabou ficando, isso porque apesar da palavra mutantes exprimir um bom sentido, de que nenhuma verdade é constante a forma como tal palavra é vista, ou talvez a forma como ela me parece não chegava no ponto que eu desejo, daí a invenção de mudantes, pois mantém o argumento da mudança constante das verdades, além de ter uma boa sonoridade, lembrando as palavras, andantes, dançantes, entre outras.

O engraçado é me pegar agora pensando em verdades dançantes! Dançando qualquer ritmo, indo e voltando, subindo e descendo, girando, com padrões simples, complexos, ou sem qualquer padrão! Acho que é uma ótima forma de exemplificar as verdades!

E nesses ritmos eu parto, com a promessa de coisas interessantes por vir! Até lá!